Num mundo de vaidades

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Num mundo de vaidades

Num mundo de vaidades

Quando apreciamos a natureza, verificamos que tudo acontece de forma serena, numa cascata de eventos sincronizados, em que a legitimidade da experiência e do saber justifica tudo ciclicamente!!!

Na Retorta, tudo segue o rumo natural e com o ritmo certo; no entanto nem sempre a nossa vida se coaduna com este tempo com muito tempo, que é a vida no campo.

Se na natureza, tudo tem um ciclo, que se repete e o embelezamento acontece, podemos acreditar que a vida também é assim!

Se outrora tudo para mim, era baseado na razão, no raciocino lógico e matemático, hoje apercebo-me que consigo, deixar essa lógica à parte, em muitos momentos da minha vida….não sei se é resultado da vida no campo e/ou da idade??!

Por isso, acredito cada vez mais que a heritabilidade faz mais sentido, em detrimento da hereditariedade. Se por um lado, a genética explica a última, as vivências e as experiências diárias justificam a primeira, em que somos acima de tudo resultado do meio!

Ao olhar à minha volta, vejo o exemplo do nosso pavão – o Pavarotti – que normalmente nos presenteia com uma posição de destaque e majestosa, até ele nem sempre está belo e/ou viçoso…também ele sofre dissabores e azares na sua aparência….mas como sabe que o ciclo se repete….daqui a algum tempo estará novamente vistoso!

A Retorta presenteia-nos diariamente, com a sua simplicidade e rotina repetitiva, que nos enche de energia e vaidade como a luz que diariamente nos ilumina!!

Será vaidade poder apreciar diariamente esta realidade???

Então sou vaidosa!