Quando há uns anos (sete mais exatamente) a nova geração começou a nascer, e a provocar alterações no seio familiar, em que até então o bebé mais novo tinha já 32 anos, surgiu a necessidade criar marcos na Retorta.
Assim o Avô como verdadeiro patriarca escolheu especificamente para cada um dos netos que, entretanto, foram nascendo árvores de porte majestoso e forte em locais de destaque.
Sabemos que estes pequenos gestos, vão fazer diferença nestas crianças que começam agora a descobrir o mundo e a criar vínculos com as pessoas, os espaços e a desenvolver sentimentos nobres por aqueles que lhes são próximos.
Por certo não é uma árvore que foi plantada que irá fazer daquela criança um adulto bom, respeitoso, empenhado e honrado, mas antes o saber que um dia houve alguém que lhes reconheceu importância e que marcou de forma definitiva a sua existência na família.
Acredito que a relação com a nossa família não se deve apenas às causas genéticas, mas antes à dedicação, à preocupação e amor que dedicamos de forma natural aos que mais queremos.
Que o nosso Patriarca continue a plantar muitas árvores, com nomes de netos ou não, porque um amigo e/ou pessoa especial tem também espaço na nossa Retorta, em que a natureza se traduz em pessoas e os momentos felizes se confundem com o crescimento centenário de muitas das árvores da Retorta.
Enquanto as árvores crescerem a felicidade não terá fim!